“Dei um carro pra amante, mas não to dando dinheiro” para criticar a Prefeitura pastorelo ironiza "amante" e arranca risadas no plenário

A sessão desta segunda-feira na Câmara Municipal de Cáceres teve um dos momentos mais inesperados, e bem-humorados, das últimas semanas. O vereador Cesare Pastorello, ao comentar a resposta da Prefeitura sobre o show da ExpoCáceres, arrancou risadas da plateia ao fazer uma analogia que chamou atenção pela criatividade e pela crítica embutida.

O contexto: o requerimento sobre o show

Segundo Pastorello foi apresentado um requerimento pedindo explicações sobre por que a Prefeitura teria destinado recursos à ExpoCáceres, um evento organizado pelo Sindicato Rural, entidade privada.
A resposta oficial do Executivo, segundo ele, no entanto, negou que tenha repassado dinheiro diretamente para a ExpoCáceres, afirmando:

“Não demos dinheiro para a ExpoCáceres. Nós pagamos o show.”

A justificativa, no mínimo curiosa, virou combustível para o vereador construir um dos momentos mais engraçados da sessão.

A analogia que fez o plenário rir

Antes de entrar na crítica, Pastorello pediu licença e disse:

“Antes de eu começar a falar… deixa eu fazer uma analogia aqui.”

Ele continuou:

“Imagina que eu tenho uma amante. Aí minha esposa, naturalmente, fica brava e vem me perguntar:
‘Você tá dando dinheiro pra amante?’
E eu respondo: ‘Não, eu não tô dando dinheiro não. Eu só comprei um carro pra ela e tô pagando o aluguel da casa. Mas dinheiro… eu não tô dando.’”

O plenário explodiu em risadas.

A comparação, carregada de ironia, foi usada para ilustrar a contradição relatada por Pastorello na justificativa da Prefeitura.

“Se não é repasse, é o quê?”

Após a brincadeira, o vereador arrematou:

“Eu estou fazendo essa analogia porque, na resposta ao requerimento, a Prefeitura diz que não deu dinheiro para a ExpoCáceres… apenas pagou o show.
Ou seja: troca o nome, muda o caminho, mas o recurso sai do mesmo jeito.”

Segundo Pastorello, a explicação do Executivo cria um malabarismo que não responde à questão central:

— Por que a Prefeitura custeou parte de um evento privado?

Para ele, a transparência precisa ser mais objetiva:

“Se o recurso público foi usado, precisamos saber por quê, para quem e com qual justificativa.”

Repercussão imediata

A plateia reagiu na hora.
Vereadores riram, alguns balançaram a cabeça e outros se apressaram a comentar o assunto nos corredores após a sessão.


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