Mais de 2 mil famílias do Distrito Federal estão sendo cobradas pelo governo federal para devolver os valores recebidos do auxílio emergencial durante a pandemia de Covid-19. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), 2.168 famílias receberam o benefício de forma irregular e terão de ressarcir R$ 5,8 milhões aos cofres públicos.
As notificações começaram a ser enviadas em março, por mensagem de texto, WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo Notifica. O governo informou que está priorizando os casos com maior capacidade de pagamento e valores mais altos a devolver.
Em todo o país, 177,4 mil famílias foram notificadas e precisam restituir R$ 478,9 milhões. Entre as irregularidades encontradas estão trabalhadores com carteira assinada, aposentados ou pensionistas e famílias com renda acima do limite permitido para receber o auxílio.
Como devolver o valor
A devolução deve ser feita pelo sistema Vejae, disponível no site do governo federal, por meio do PagTesouro. É possível pagar à vista ou parcelar em até 60 vezes, com parcelas a partir de R$ 50, sem juros ou multa. O prazo para quitação é de 60 dias após o recebimento da notificação.
Quem não fizer o pagamento pode ter o nome inscrito na Dívida Ativa da União, no Cadin (cadastro de devedores do governo) e até ser negativado em órgãos de crédito.
Quem não precisa devolver
Ficam fora da cobrança:
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Beneficiários do Bolsa Família;
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Pessoas inscritas no Cadastro Único;
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Quem recebeu valores abaixo de R$ 1,8 mil;
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Famílias com renda de até dois salários mínimos por pessoa ou três salários mínimos por família.
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