O cenário político de Cáceres ficou ainda mais delicado nesta semana. O PP (Progressistas) oficializou o desembarque do governo Eliene Liberato Dias, deixando o ambiente ainda mais instável. A decisão ficou evidente com a saída da secretária de Assistência Social, Leliane, que era apontada como uma exceção positiva na gestão de Eliene, reconhecida até mesmo por adversários pela condução competente da pasta. Sua saída sinaliza o afastamento do PP da base da prefeita.
Nos bastidores, o principal motivo seria o avanço da CPI das Obras, que ameaça colocar em xeque não apenas a gestão como um todo, mas também o secretário Wesley, considerado o “xodó” político da prefeita.
Quem busca ocupar o espaço deixado é o PL, cujos alguns vereadores se movimentam para indicar nomes em coordenações estratégicas. Um dos exemplos mais comentados nos bastidores é justamente a área da saúde, que poderia ficar sob influência direta da vereadora Elis Enfermeira (PL). Além disso, circula a informação de que o vereador Pastor Júnior já teria garantido recentemente uma indicação em alguma coordenação ligada ao Executivo.
Jerônimo firme, e desafio ao comando municipal do PL
Apesar dessas movimentações, a realidade do PL em Cáceres segue frágil. Na prática, quem tem mantido o partido de pé e alinhado às diretrizes estaduais e nacionais é o vereador Jerônimo Gonçalves, o único a demonstrar total fidelidade ao partido de forma orgânica e constante.
Nesse contexto, cresce a expectativa sobre o papel do presidente municipal do PL, Ricardinho do Empório. Caberá a ele a tarefa de reagrupar o partido, alinhar as estratégias e, sobretudo, demonstrar que tem a habilidade necessária para conduzir a sigla com a força política e a confiabilidade que o PL exige de seus líderes em nível nacional.
Gestão Eliene derrete no mesmo ritmo do PL local
Para quem acompanha de perto, o que se observa é que a administração de Eliene parece desmoronar na mesma velocidade em que o PL municipal tenta se firmar. A prefeita enfrenta uma CPI com potencial de abalar ainda mais sua base, enquanto alianças se mostram cada vez mais frágeis e dependentes de articulações externas — inclusive do PT, com o vereador Cezare Pastorelo, que acabam servindo como sustentação indireta e agregando moral em votações cruciais.
Tentamos falar com os citados na matéria mas não conseguimosfalar com ninguem até o fechamento desta matéria.
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