RGA: Quem realmente está travando o reajuste dos servidores?

 O embate sobre o Reajuste Geral Anual (RGA) dos servidores municipais de Cáceres continua gerando polêmica e desentendimentos entre a Prefeitura e a Câmara Municipal. Mesmo a provpia Prefeitura vetando o próprio projeto por erros, existe acusações de que a Casa de Leis estaria segurando a votação, o presidente da Câmara, Flávio Negação, esclareceu que o Legislativo está apenas cumprindo seu papel de fiscalização e análise criteriosa do projeto.




Segundo Flávio Negação, a Câmara não está impedindo a aprovação do RGA. Ele explicou que, muito pelo contrário, assim que o projeto chegou ao Legislativo, ele foi lido em plenário e imediatamente enviado às comissões responsáveis pela análise, conforme determina o Regimento Interno da Casa. Essas comissões precisam avaliar o texto com cautela, pois o projeto já chegou ao Legislativo com diversas modificações feitas pelo próprio Executivo.



O presidente também questionou a postura da Prefeitura, afirmando que o Executivo já sabia desde o início que não teria condições de pagar os 4,77% de reajuste de uma única vez. Mesmo assim, enviou um primeiro projeto sem prever o parcelamento, o que resultou em um veto do próprio Executivo após a aprovação pela Câmara. Ou seja, a Câmara ja aprovou, mas ao invés do executivo apresentar uma proposta clara e viável desde o início, a gestão municipal optou por corrigir sua própria falha posteriormente, gerando confusão e desentendimentos.




Outro ponto levantado pelo presidente é que a decisão de aguardar a análise detalhada das comissões foi tomada pelos próprios membros da Câmara. Isso se deve ao fato de que o projeto enviado pelo Executivo contém artigos e interpretações que precisam ser estudadas com atenção, para garantir que o reajuste seja aprovado de forma correta e dentro da legalidade.


Negação reforçou que respeita a posição dos membros das comissões e que o Legislativo está apenas exercendo sua função de analisar as propostas antes da votação. Para ele, a Câmara está cumprindo seu papel institucional e não pode ser responsabilizada por um erro de planejamento do Executivo.




Enquanto isso, os servidores seguem sem uma definição sobre o reajuste. O presidente da Câmara defende que o projeto seja analisado com a devida atenção, enquanto a Prefeitura insiste na narrativa de que o Legislativo está segurando o RGA. No fim das contas, quem paga o preço dessa estratégia do executivo para ganhar prazo são os próprios servidores municipais, que aguardam a resolução do impasse para ter seu direito garantido.



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