La Niña, fenômeno que pode ajudar a diminuir calor atual, tem 60% de chance de ocorrer

 A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou nesta quarta-feira (11) que há 60% de chance de surgirem condições de La Niña no final deste ano. O fenômeno, que provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, costuma impactar o clima global, especialmente no Brasil, onde aumenta as chuvas nas regiões Norte e Nordeste e traz clima mais seco para o Sul e Centro-Sul.


Em junho, a probabilidade de La Niña era de 70%, mas as estimativas recentes mostram uma leve queda. As condições atualmente são neutras, sem El Niño ou La Niña. Para o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, o impacto global do La Niña pode variar e não deve ser intenso ou prolongado.


Apesar disso, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) prevê que o fenômeno atinja seu pico entre novembro e janeiro, com maior probabilidade em dezembro (74%). Cada parte do mundo sente os efeitos de forma diferente, dependendo da época do ano, o que pode influenciar nas previsões locais.


As condições climáticas em 2024 serão monitoradas de perto, principalmente após um dos El Niños mais intensos já registrados em 2023, que afetou diversas regiões do Brasil e do mundo.



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