Centenas de mato-grossenses se uniram a manifestantes de todo o Brasil no Quartel Geral (QC) do Exército, em Brasília, para protestar contra o resultado da eleição presidencial de Luiz In[acio Lula da Silva (PT) e pedir uma intervenção militar no país.
A manifestação contra a vitória de Lula se intensificou no local nesta terça-feira (15), feriado da Proclamação da República, onde vários protestantes estão acampados há semanas.
Vestidos de verde e amarelo, os mato-grossenses carregam faixas afirmando que o "Brasil foi roubado" e que "Um país sem transparência, não é democrático". Apesar de muitas pessoas reunidas, uma forte chuva atrapalhou o movimento.
“A manifestação foi boa. Deu muita gente, porém a concentração maior seria por volta de 12h, só que umas 11h40 caiu um dilúvio e todo mundo ficou enxarcado”, disse Rafael Yonekubo, coordenador da do grupo "Direita Mato Grosso".
Ele afirmou que seu grupo precisou retornar para Cuiabá, porque muitos têm compromissos amanhã (16). “Mas quando estávamos saindo, a chuva tinha dado uma amenizada e já tinha muita gente no Quartel”, afirmou.
Conforme Yonekubo, a maioria dos mato-grossenses vai continuar em Brasília. “O pessoal vai continuar acampado lá. Não tem dia para acabar [a manifestação]”, afirmou.
No total, 150 ônibus partiram do Estado rumo à Capital do país, além de carros e caminhões, desde a semana passada.
Os protestos contra o resultado da eleição presidencial tiveram início no último dia 30 de outubro, assim que o resultado das urnas foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em Mato Grosso, um dos estados com maior número de manifestações, apesar de Jair Bolsonaro (PL) ter vencido com folga entre os mato-grossenses, chegou a haver 85 pontos de bloqueios em rodovias, de acordo com o Governo do Estado.