Fim de ano acende alerta contra o abandono de animais, alerta acadêmica de Veterinária cacerense!

Com a chegada das festas de fim de ano, um problema antigo volta a se intensificar: o abandono de animais, especialmente cães e gatos. A prática, além de cruel, é crime e traz consequências graves tanto para os animais quanto para a saúde pública.

O alerta é feito por Anna Alice Polizer, integrante da equipe acadêmica de Medicina Veterinária, que chama atenção para o aumento de casos justamente em períodos de férias, viagens e festas prolongadas.

“Infelizmente, ainda existe quem veja o animal como algo descartável. Quando surgem viagens, mudanças de rotina ou gastos extras, alguns optam pelo caminho mais fácil e cruel: abandonar”, explica.

Segundo Anna Alice, animais abandonados sofrem não apenas com fome e sede, mas também com medo, estresse, doenças, atropelamentos e maus-tratos. Muitos não sobrevivem. Outros acabam se reproduzindo nas ruas, agravando um problema que poderia ser evitado com responsabilidade e planejamento.

Ela lembra que ter um animal é um compromisso de longo prazo, que envolve cuidados contínuos, inclusive em períodos de férias. “Se a família vai viajar, existem alternativas: hotéis para pets, cuidadores, familiares ou amigos. O que não existe é justificativa para abandonar.”

Além do sofrimento animal, o abandono gera impacto direto na coletividade, aumentando riscos de zoonoses, acidentes de trânsito e sobrecarga de abrigos e voluntários que já atuam no limite.

A acadêmica reforça que o abandono é crime previsto em lei e pode resultar em multa e até prisão. “Mas mais do que a punição, precisamos trabalhar a consciência. Animal sente dor, medo, abandono. Eles criam vínculo. Eles confiam.”

O apelo é simples e direto: não abandone. Planeje-se. Cuide. Se não pode mais manter um animal, procure ajuda de forma responsável, nunca jogue um ser indefeso à própria sorte.

“Fim de ano deveria ser tempo de cuidado, não de crueldade”, conclui Anna Alice.


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