Enquanto a direita de Cáceres segue dividida, a esquerda se articula e já define pré-candidato para 2026

Enquanto setores da direita cacerense ainda discutem nomes, a esquerda cacerense começa a se movimentar de forma mais organizada pensando nas eleições de 2026. Em plenária realizada no último dia 13 de dezembro, o Partido dos Trabalhadores (PT) de Cáceres lançou oficialmente a pré-candidatura do vereador Cézare Pastorello a deputado estadual, sinalizando uma tentativa clara de concentrar votos e unificar o campo progressista na região.


A movimentação ocorre em um momento em que Cáceres vive incertezas quanto à representatividade política nas próximas eleições. Com vários nomes cogitados, especialmente no campo da direita, mas sem definição concreta, o PT sai na frente ao apresentar um pré-candidato já testado nas urnas e com base eleitoral consolidada no município.


Pastorello foi um dos vereadores mais votados de Cáceres em suas disputas e construiu sua atuação parlamentar com foco em políticas públicas, meio ambiente, direitos sociais e temas ligados ao Pantanal. Para o partido, o histórico eleitoral e a visibilidade do vereador o colocam como um nome viável para representar a região na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.


A definição do nome também parece ter ajudado a reduzir disputas internas dentro do PT. Segundo informações de bastidores, a pré-candidatura de Saguio Moreira Santos, de Pontes e Lacerda, que vinha sendo cogitada para deputado estadual, foi redirecionada para a disputa federal, abrindo espaço para uma estratégia mais coesa no plano estadual.


Além de Pastorello, a plenária do PT de Cáceres também lançou o engenheiro agrônomo James Cabral como pré-candidato a deputado federal, compondo uma chapa que busca dialogar tanto com o eleitor urbano quanto com o campo e a agricultura familiar.


O movimento marca um reposicionamento do PT no município e na região Oeste de Mato Grosso, indicando que a esquerda pretende disputar espaço de forma mais organizada em 2026. Enquanto isso, a direita ainda dá sinais de fragmentação, com vários nomes surgindo, mas sem articulação clara para a construção de um projeto único que concentre votos.


A leitura política é simples: quem se organiza antes, larga na frente. E, neste momento, a esquerda de Cáceres parece ter entendido isso.


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