Com quase 70% dos eleitores sem escolha definida, o cenário para o governo de Mato Grosso mostra-se completamente em aberto — e é aí que Wellington Fagundes surge como o nome com melhor desempenho até agora. A pesquisa do instituto IPCM, realizada entre os dias 6 e 9 de novembro, mostrou que o atual governador, Mauro Mendes, que não poderá disputar novo mandato, aparece com 7,88% das intenções de voto espontâneas, enquanto Wellington Fagundes registra 6,5%.
Cenário de indecisão monumental
Segundo o levantamento, 58,69% dos entrevistados afirmaram ainda não ter candidato. Quando se somam os que declararam voto em branco ou nulo (4%) e os que não responderam (6%), o índice de indecisos atinge quase 69%. O que traduz: a corrida ao governo de Mato Grosso ainda está largamente em branco, à espera dos movimentos dos partidos, alianças e das estratégias de campanha.
Fagundes assume papel de favorito
Mesmo com margem de indecisão, Wellington Fagundes desponta como protagonista. Com 6,5% das intenções de voto espontâneas, ele se coloca na segunda posição, logo atrás de Mauro Mendes — que, importante destacar, não disputará a próxima eleição.
Além disso, outros nomes investigados como Jayme Campos e Otaviano Pivetta aparecem com 4,8% cada.
O impacto da ausência de Mauro Mendes
A impossibilidade de Mauro Mendes disputar outro mandato abre duas frentes estratégicas: por um lado, cria um vácuo de poder que pode ser aproveitado por Fagundes; por outro, amplia os desafios, já que o cenário está muito fluido. Em outras palavras: quem se movimentar bem agora — com alianças, visibilidade e base eleitoral — pode captar essa enorme massa de indecisos.
A corrida, ainda em fase de partida
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Margem de erro: 2,8 pontos percentuais.
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Entrevistados: 1.200 eleitores.
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Situação: qualquer movimentação política, anúncio de candidato ou coligação pode mudar totalmente o tabuleiro.
O que fica para o eleitor
Os dados reforçam algo crucial: o eleitor de Mato Grosso ainda está à espera. Faltam definições expressivas. Isso significa que os candidatos que conseguirem articular alianças, apresentar propostas claras e se aproximar dos eleitores indecisos terão vantagem no momento decisivo.
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