Horta Inclusiva do Demétrio Costa Pereira transforma aprendizado em sustentabilidade e união

Em Cáceres, o aprendizado ultrapassou os muros da sala de aula e ganhou vida em meio ao verde.
Na Escola Estadual Professor Demétrio Costa Pereira, o projeto Horta Educadora virou sinônimo de inovação, inclusão e sustentabilidade — um espaço onde plantar virou também um ato de aprender, conviver e transformar.

O projeto, que começou com o simples objetivo de cultivar hortaliças, rapidamente se tornou uma verdadeira sala de aula a céu aberto. Lá, os alunos aprenderam desde o processo de germinação e adubação até os nomes científicos e em inglês das espécies cultivadas. A experiência envolveu professores de Ciências, Biologia, Geografia, Inglês e Matemática, e contou ainda com a parceria da UNEMAT e do IFMT, que ofereceram aulas de campo e orientações técnicas.

Entre os canteiros, florescem não só alface, couve, rúcula e tomate, mas também o senso de comunidade. Professores, alunos e funcionários participaram de todas as etapas — da preparação do solo à colheita — provando que o aprendizado é mais fértil quando é feito em conjunto.

Além de ensinar sobre o cultivo, a horta despertou discussões sobre segurança alimentar, sustentabilidade e o impacto dos agrotóxicos na saúde humana. Palestras e atividades sobre meio ambiente e alimentação saudável completaram a jornada educativa.

Mas talvez o momento mais marcante tenha sido ver o brilho nos olhos dos alunos.
“Eu nunca tinha visto uma couve-flor de perto, achava que era só da culinária japonesa”, contou um estudante.
Outra aluna resumiu o sentimento coletivo: “A horta virou um pedacinho especial da escola”.

Os resultados práticos também vieram. Parte da produção foi usada na merenda escolar, e o restante, doado às famílias, fortalecendo o vínculo entre escola e comunidade. A proposta agora é que o projeto siga firme nos próximos anos, inspirando famílias a criarem suas próprias hortas em casa e incentivando hábitos mais saudáveis.

Um dos diferenciais mais bonitos do projeto é o foco na inclusão. Um canteiro suspenso foi construído para garantir que alunos cadeirantes e com necessidades especiais também pudessem participar do plantio e do cuidado com a terra, de forma acessível e acolhedora.

A experiência foi tão transformadora que já rendeu frutos acadêmicos: alunos e professores apresentaram trabalhos na 12ª Mostra de Iniciação Científica do Pantanal (UNEMAT 2025), levando o nome da escola ainda mais longe.

Mais do que uma horta, o Demétrio Costa Pereira cultivou um novo jeito de ensinar — com as mãos na terra, o coração na comunidade e o olhar voltado para um futuro mais verde, humano e solidário.

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