Cáceres vive um momento de atenção redobrada em relação à leishmaniose, doença transmitida pelo mosquito-palha (ou birigui), que tem se espalhado em algumas regiões do município. Segundo informações apresentadas pela vereadora Elis Enfermeira durante sessão na Câmara Municipal, três pessoas já estão internadas com a doença, e há diversos casos com indícios de infecção, especialmente na comunidade do Facão.
A vereadora destacou que a situação exige ação imediata do poder público, não apenas no setor da saúde, mas também na limpeza urbana. O acúmulo de lixo em áreas abertas e o descarte irregular de resíduos favorecem a proliferação de insetos e aumentam o risco de contaminação.
Durante seu pronunciamento, Elis lembrou que o secretário municipal de Saúde, Cláudio Henrique, está providenciando a contratação de um infectologista para reforçar o atendimento e o diagnóstico de doenças infecciosas em Cáceres. A parlamentar também pediu apoio da Águas do Pantanal para auxiliar na coleta e destinação adequada do lixo.
Com o início do período chuvoso, a preocupação aumenta. Além da leishmaniose, especialistas alertam para o risco de avanço de outras doenças transmitidas por vetores, como dengue, zika e chikungunya, que costumam se intensificar nesta época do ano.
A recomendação é para que os moradores mantenham quintais limpos, evitem o acúmulo de entulho e denunciem locais com descarte irregular de lixo. A Prefeitura, por sua vez, deve reforçar as campanhas de conscientização e intensificar a limpeza pública, especialmente nas áreas rurais e periféricas.
A situação reforça o alerta que o Folha de Cáceres vem fazendo desde o ano passado: o lixo e a falta de infraestrutura são não apenas um problema ambiental, mas também uma questão de saúde pública.
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