Energiza abusa da falta de concorrência e transforma a vida dos moradores em um caos

 A Energiza, por ser a única fornecedora de energia elétrica em Mato Grosso, se comporta como dona absoluta do mercado: abusa, descumpre, penaliza e ainda trata o consumidor com descaso.


Quem paga a conta de luz já é penalizado com interrupções constantes. E não estamos falando de quedas eventuais, mas de um verdadeiro suplício. Energia, hoje, é tão essencial quanto o ar e a água. Sem ela, não há dignidade, não há qualidade de vida. Ainda assim, a população sofre com cortes, oscilações e cobranças abusivas.

O absurdo vai além: além de pagar caro por um serviço de péssima qualidade, o consumidor que atrasa é protestado, o que encarece ainda mais a dívida e coloca a pessoa numa situação quase impossível de resolver. A energia já custa caro, a economia não ajuda, e a empresa ainda pesa a mão contra quem mais precisa.

O caso da região da Membeca: o descaso escancarado

Na região da Membeca, o cenário é ainda pior. Moradores relatam quedas de energia duas a três vezes por semana. Só na semana passada foram quatro apagões. Em alguns casos, já ficaram mais de cinco horas sem energia.

O motivo? Estrutura antiga, transformadores defasados e incapazes de atender a demanda da comunidade. A Energiza promete solução, mas no outro dia cai tudo de novo. É um círculo vicioso de promessas vazias e transtornos reais.

Os prejuízos são enormes: noites sem dormir por causa do calor sufocante, ventiladores e ar-condicionados desligados, alimentos estragados em geladeiras e freezers, e até equipamentos queimados. Quando o consumidor solicita ressarcimento, a própria Energiza se coloca como juíza do processo — decide se deve ou não indenizar. E, não raro, a resposta é negativa.

Um problema que exige ação imediata

Esse cenário é desumano. Estamos falando de vidas prejudicadas por uma empresa que deveria prestar um serviço público essencial com qualidade. E, diante disso, fica a pergunta: onde estão nossos governantes?

Vereadores, prefeito, deputados estaduais, federais e até o governador Mauro Mendes precisam encarar esse problema de frente. Não dá mais para fingir que não veem. A população paga caro e não recebe em troca um serviço minimamente digno.

A Energiza não pode continuar tratando o povo como se fosse refém. É urgente abrir discussões sobre:

  • Indenização obrigatória a cada vez que houver queda de energia prolongada.

  • Fiscalização real por parte dos órgãos competentes.

  • Investimentos imediatos em estrutura para garantir fornecimento estável.

  • Responsabilização da empresa por prejuízos causados aos moradores.

Chega de descaso!

O que acontece hoje em Mato Grosso é uma afronta ao cidadão. Uma empresa que age sem concorrência e sem fiscalização efetiva, colocando o lucro acima da dignidade das pessoas.

É hora da população cobrar e das autoridades agirem. Porque viver sem energia, em pleno século 21, não é apenas um incômodo — é um crime contra a qualidade de vida





Postagem Anterior Próxima Postagem