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Mais uma tragédia marcou o Rio Paraguai no último fim de semana. Um jovem militar de apenas 19 anos, identificado como Eduardo Santos, morreu afogado no domingo (23), enquanto tomava banho na Praia do Daveron, em Cáceres.
Segundo informações, o rapaz era natural de Mato Grosso e atuava no Exército Brasileiro. Ele teria desaparecido nas águas por volta das 16h do domingo, e amigos acionaram os bombeiros logo após perceberem que ele não havia retornado à superfície.
O afogamento levantou uma série de questionamentos sobre a falta de infraestrutura de segurança na Praia do Daveron, ponto turístico bastante frequentado da cidade, especialmente nos fins de semana e feriados.
Câmara reage: Pastorello e Elis pedem providências
Diante da fatalidade, os vereadores Pastorello (PT) e Elis Enfermeira (PL) apresentaram na manhã desta segunda-feira um pedido conjunto para que medidas urgentes de segurança sejam adotadas na área. A proposta inclui a instalação de placas de sinalização, colocação de boias e o monitoramento da área com a presença de guarda-vidas em períodos de maior movimentação.
Durante a sessão, o vereador Pastorello relembrou que o problema sempre foi lembrado pela Câmara, mas sempre sem respostas do executivo. “No seu primeiro mandato, o vereador Jerônimo Gonçalves já havia alertado para a ausência de estrutura de segurança no local. Depois, o então vereador Vagner Barone também cobrou da Prefeitura medidas preventivas. Nada foi feito, e agora temos mais uma vida perdida”, lamentou.
Elis Enfermeira também reforçou a importância da ação imediata: “Quantas tragédias mais precisam acontecer para que algo seja feito? Estamos tratando da vida de pessoas. O Daveron precisa urgentemente de um plano de segurança.”
A população da cidade também tem manifestado indignação nas redes sociais, cobrando das autoridades não apenas a apuração do ocorrido, mas a efetiva implantação de uma política de prevenção a afogamentos em pontos turísticos fluviais de Cáceres.
A tragédia escancarou, mais uma vez, o descaso com a segurança pública em áreas de lazer, que deveriam ser sinônimo de descanso — e não de dor. A cidade, que em breve receberá turistas para eventos de grande porte, como o Festival Internacional de Pesca, precisa com urgência repensar sua estrutura para garantir que tragédias como essa não se repitam.
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