Vereadora Elis pede que se gaste pelo menos 1/4 a mais do que o gasto com o marketing na Saúde para ter um novo hospital

Vereadora Elis cobra transparência e investimentos na saúde básica e propõe reativação do Hospital Bom Samaritano

Durante a sessão da Câmara Municipal de Cáceres nesta segunda-feira (5), a vereadora Elis optou por abrir mão de suas proposituras regulares para dedicar seu tempo de fala ao que classificou como um caos generalizado na saúde pública municipal.

Em tom firme, a parlamentar destacou a necessidade de ações imediatas e apresentou um pedido de reforma e reativação do Hospital Bom Samaritano, hoje fechado. Segundo ela, o valor estimado para devolver a unidade ao funcionamento gira em torno de R$ 2 milhões — valor que, segundo suas palavras, “não é nada comparado ao R$ 1,5 milhão reservado pela Prefeitura para marketing institucional”.

"Estamos gastando para maquiar a imagem da gestão, enquanto a população sofre sem atendimento básico".

Superlotação da UPA e falência da atenção básica

A vereadora também apontou a superlotação crônica da UPA 24h, mas alertou que o problema não se resume à falta de leitos no Hospital Regional. "Todo mundo culpa o Governo do Estado pela ausência de vagas, mas a verdade é que a nossa atenção básica está abandonada. Se houvesse atendimento eficiente nas UBSs, com ações preventivas e agendamento regular, grande parte dos casos nem chegaria à UPA", declarou.

Segundo Elis, muitos pacientes recorrem à UPA com dores simples ou quadros de gripe justamente porque não conseguem agendamento nas Unidades Básicas de Saúde, fato que ela mesma constatou em visitas in loco.

Pedido de informações urgentes

Diante desse cenário, a vereadora apresentou um requerimento robusto, exigindo que a Secretaria Municipal de Saúde preste esclarecimentos urgentes sobre o funcionamento das UBSs. O documento solicita:

  • Número de atendimentos realizados por unidade;

  • Quantidade de agentes de saúde em atividade;

  • Relação de medicamentos disponíveis e em falta;

  • UBSs que oferecem vacinação e quais tipos de vacina;

  • Justificativa para unidades que não ofertam vacinação;

  • Horários de atendimento e vacinação em cada UBS;

  • Existência e frequência de atendimentos odontológicos.

“A população está sendo empurrada para a UPA porque não tem acolhimento no primeiro nível de atenção. E o resultado é esse: caos, filas, sofrimento e negligência”, concluiu Elis.

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