Em um momento em que a capital do estado dá sinais de sensibilidade social, Cáceres segue na contramão e coloca mais peso no bolso do cidadão. A Câmara de Cuiabá aprovou nesta quarta-feira (3) o fim da taxa de lixo para moradores de bairros residenciais, mantendo a cobrança apenas para condomínios de alto padrão e estabelecimentos como restaurantes e bares.
Já em Cáceres, a realidade é oposta. Enquanto a população enfrenta aumento na tarifa de água, pouca gente percebe que junto na conta vem embutida a taxa de lixo, o que encarece ainda mais o custo mensal dos serviços básicos. E o pior: sem debate com a população e sem justificativas claras sobre os critérios adotados para o reajuste.
Em nota divulgada no início da semana, a ARIS-MT (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento) chegou a esclarecer que o reajuste de 29,6% não foi arbitrário, mas resultado de estudos técnicos. No entanto, o impacto no orçamento das famílias é evidente, ainda mais quando somado à taxa de lixo, que continua sendo cobrada independentemente da situação financeira dos moradores ou da qualidade do serviço prestado.
Em Cuiabá, a isenção da taxa como uma forma de aliviar a vida da população mais simples, medida aprovada por unanimidade na Câmara Municipal. O texto foi direto ao ponto: quem mora em bairro popular não deve pagar por um serviço que já está embutido em outras arrecadações municipais.
Enquanto isso, em Cáceres, a tarifa sobe e o silêncio reina. Não há isenção, não há desconto, não há política pública pensada para quem mais precisa. O contribuinte paga mais, mas não vê melhorias proporcionais nos serviços.
A comparação é inevitável e o questionamento é justo:
👉 Se em Cuiabá é possível aliviar o bolso do povo, por que em Cáceres o caminho é sempre o contrário?
📲 Acompanhe mais notícias em www.folhadecaceres.com.br
📸 Siga no Instagram: @folhadecaceres
📬 Envie sugestões, denúncias e notícias pelo site ou pelo direct
📱 WhatsApp: (65) 99801-1414
📰 A verdade, doa a quem doer.