Pix por aproximação começa a valer nesta sexta-feira (28): mais praticidade ou mais riscos?

 A partir desta sexta-feira (28), o Pix por aproximação entra em operação no Brasil, prometendo mais agilidade para os pagamentos e transferências. Agora, será possível realizar transações apenas aproximando o celular ou cartão em maquininhas compatíveis, sem precisar digitar chave Pix ou escanear QR Code.

O novo sistema funciona de maneira semelhante ao pagamento por NFC, já utilizado em cartões e carteiras digitais, como Google Pay e Apple Pay. Com isso, a intenção do Banco Central é tornar o Pix ainda mais rápido e eficiente, reduzindo o tempo gasto nas transações.

Como vai funcionar o Pix por aproximação?

  • O usuário precisará ativar a opção de pagamento por NFC no aplicativo do banco.
  • Ao fazer uma compra ou transferência, basta aproximar o celular ou cartão em um terminal compatível.
  • O pagamento será autorizado instantaneamente, sem necessidade de digitar senhas para valores baixos.
  • Para maior segurança, bancos podem solicitar autenticação por biometria ou senha em algumas transações.

Mas e a segurança?

A novidade, apesar de prática, levanta preocupações com segurança. O Pix já é alvo de golpes e fraudes, e com a chegada do sistema por aproximação, muitos especialistas alertam para o risco de transações indevidas. Golpistas podem tentar explorar vulnerabilidades, principalmente em situações em que o celular está desbloqueado ou com permissões automáticas ativadas.

Além disso, há o temor de que furtos e roubos de celulares se tornem ainda mais perigosos, já que os criminosos poderiam utilizar a função para esvaziar contas rapidamente. Por isso, ativar autenticação adicional e revisar os limites de transação pode ser essencial para evitar dores de cabeça.

Facilidade ou problema?

Enquanto o Banco Central aposta no Pix por aproximação como um passo para a digitalização completa do dinheiro, muitas pessoas se perguntam se a segurança está realmente acompanhando a evolução da tecnologia.

Agora, fica a pergunta: será que essa nova funcionalidade vai revolucionar os pagamentos ou será apenas mais uma porta aberta para golpes e prejuízos?



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