Recentemente, a Câmara Municipal de Campo Grande aprovou um reajuste de 96,73% no salário da prefeita Adriane Lopes (PP), elevando seus vencimentos de R$ 21.263,62 para R$ 41.845,62 a partir de fevereiro de 2025. Em resposta, Adriane Lopes ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para suspender o aumento, demonstrando sua discordância com a medida.
Em contraste, em Cáceres, a Câmara Municipal aprovou, em dezembro de 2024, um aumento salarial de 42,28% para a prefeita Eliene Liberato (PSB), elevando seu salário de R$ 21.085,26 para R$ 30.000,00, a partir de 1º de janeiro de 2025. O vice-prefeito Luiz Landim (União) também recebeu um reajuste de 49,80%, passando de R$ 14.018,00 para R$ 21.000,00. A votação, realizada em sessão extraordinária online, durou apenas 30 segundos e não enfrentou oposição significativa.
A postura proativa da prefeita de Campo Grande contrasta com a situação em Cáceres, onde o reajuste foi implementado sem contestações públicas por parte do Executivo municipal. A atitude de Adriane Lopes reflete uma preocupação com a responsabilidade fiscal e a percepção pública, especialmente em tempos de desafios econômicos. Enquanto isso, em Cáceres, o aumento salarial foi rapidamente aprovado e já parece ter sido esquecido pela população e autoridades locais.