Poucas horas após a matéria que denunciava a superlotação da UPA de Cáceres, novas informações internas revelam um cenário ainda mais preocupante: profissionais da saúde foram demitidos, supostamente por falta de recursos. A redução de pessoal teria agravado o atendimento, que já estava lento e sobrecarregado devido à epidemia de dengue, zika e chikungunya.
A situação alarmante gera ainda mais indignação entre a população, que sofre com a demora nos atendimentos enquanto a unidade tenta lidar com a alta demanda. Segundo relatos, muitos pacientes permanecem horas aguardando atendimento, e a falta de profissionais impacta diretamente a qualidade dos serviços oferecidos.
Infelizmente, como de costume, não conseguimos contato com a Secretaria de Saúde para obter uma posição oficial sobre as demissões ou sobre as medidas que estão sendo tomadas para enfrentar a crise. Aliás, a dificuldade de comunicação com qualquer secretaria municipal é uma reclamação constante da população e da imprensa local, que frequentemente fica sem respostas sobre questões urgentes.
A situação reforça a necessidade urgente de transparência e ações imediatas para amenizar a crise na saúde pública, que afeta diretamente os cidadãos cacerenses em um momento tão delicado.