Dengue, enchentes e lixo: Onde está o fumacê?

O cenário em Cáceres está longe de ser tranquilizador com o aumento dos casos de dengue e a presença massiva do mosquito transmissor na cidade. Com a temporada de chuvas, a falta de manutenção adequada tornou-se evidente. Durante meses, a atenção esteve voltada para festas e asfaltos, mas a falta de foco na limpeza, o acúmulo de água parada após as enchentes e terrenos baldios negligenciados, somados às altas temperaturas, criaram o ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito responsável por doenças como dengue, chikungunya e zika.

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Relatos enviados à redação revelam um aumento notável na presença desses insetos não apenas em residências, mas também em áreas públicas como praças e parques, inclusive no centro, transformando atividades ao ar livre em experiências arriscadas devido à exposição aos mosquitos.


A ausência do "fumacê" é apontada como uma medida paliativa diante da falta de prevenção e controle adequados. Diante da falha na limpeza e prevenção, os cidadãos exigem medidas mais eficazes por parte da gestão municipal. A conscientização da população sobre práticas individuais, como eliminar criadouros de mosquitos e manter as caixas d’água corretamente fechadas, é considerada uma estratégia fundamental para conter a propagação desses vetores.


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A gestão municipal, concentrada em divulgar obras visíveis, negligenciou soluções "invisíveis" que só se tornam aparentes quando os efeitos negativos se manifestam. A demanda por uma abordagem mais efetiva inclui a divulgação de ações em mídias alternativas e conscientização sobre os cuidados individuais. Além disso, a colaboração entre a comunidade e as autoridades locais é crucial para enfrentar este desafio de saúde pública.



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