The Walking Dead- Cáceres.

"Vilinha azul" se espalhou pela cidade e contingente policial se concentra em blitzes


Em uma reviravolta pós-desalojamento da antiga Vilinha Azul, ex-moradores são avistados vagando em grupos pela cidade, gerando preocupações e incidentes. Relatos de internautas em grupos de WhatsApp alertam sobre ataques a pessoas em ruas mais tranquilas, evocando uma atmosfera reminiscente de "zumbis" pelas ruas escuras de Cáceres.


Segundo um audio que roda nos grupos de WhatsApp da cidade, nesta quarta feira um grupo de viciados foram avistados abordando uma senhora que saia de um salão de beleza nas redondezas da Vila Mariana, e um policial a paisana teve que fazer uso de sua arma pessoal para realizar a defesa.


O Jornal Folha de Cáceres havia previsto e alertado sobre o potencial desafio social gerado pelo desalojamento de viciados, sem uma estratégia para acolher essas pessoas e dar suporte, e que agora parecem dispersos e desamparados, sem assistência adequada por parte da ação social municipal.


No entanto, em uma resposta aparentemente desconexa, por parte do município em conjunto com o estado, a maioria do contingente policial, que na maioria das vezes são composto por mais de 40 policiais e varias forças especiais em conjunto, foca suas atenções em blitzes.


Nesta mesma quarta feira aconteceu uma forte concentração policial na Praça Baraão do Rio Branco, a segunda da semana no mesmo local. Sabemos da grande necessidade dessas blitzes, pricipalmente nesse fim de ano, contudo a população clama por mais atenção e rondas em uma cidade onde o assunto é a insegurança e a violencia acompanhados de furtos e roubos.



O descompasso entre o desalojamento e uma estratégia efetiva de assistência social parece deixar a cidade em uma situação tensa, às vezes comparada a um campo de concentração, lembrando cenas de filmes hollywoodianos. A comunidade busca respostas sobre como a administração municipal planeja lidar com essa nova dinâmica e garantir a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos, sem contar com a situação desumana desses viciados que precisam de socorro fisico e mental.



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