O que parecia ser mais um passo rumo à “conta totalmente digital” acabará ficando no quase. O Banco Central do Brasil (BC) decidiu desistir da plataforma DREX – muitas vezes chamada nos bastidores de “GREX” ou “controle total das contas” — um sistema que permitiria, segundo críticos, rastreamento massivo de movimentações financeiras da população. Fontes confirmam que o motivo: falhas de segurança e privacidade inaceitáveis.
A promessa
A ideia era clara — ou assustadora para alguns: criar uma versão digital oficial do real, com registro de transações em blockchain, rastreabilidade e controle que, nas palavras de especialistas e ativistas, poderia virar uma porta aberta para “o dinheiro sair da mão do povo e entrar nas mãos dos bancos e do governo”. Resumo: o poder de “ver tudo” sobre cada conta.
O que deu errado
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O BC constatou que a infraestrutura escolhida — baseada na tecnologia Hyperledger Besu — não atendia aos requisitos de privacidade e segurança.
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Fontes relataram que o sistema permitiria monitoramento detalhado de cidadãos, algo que não foi publicamente validado ou bem explicado.
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Com isso, o projeto da fase 3 foi interrompido e uma reformulação completa foi anunciada — embora o risco de retomada da mesma estrutura permaneça no radar.
O que isso significa para você
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A conta digital total não sai agora — menos mal para quem já desconfiava que “conta digital” podia virar vigilância.
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O rastreamento generalizado das contas, com taxas, “controle” e eventual penalização, recuou — pelo menos por enquanto.
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Mas o alerta permanece vivíssimo: o governo e o sistema bancário continuam tentando formas de centralizar, controlar e extrair valor da movimentação financeira da população.
Se o plano falhado era “tecnologia de controle”, a recuada agora mostra que houve acerto por parte da sociedade e da imprensa em levantar a ficha de possível monitoração.
Mas não adianta comemorar: a desistência do sistema não significa fim da ambição. Quem ganhou tempo foi o cidadão — mas o risco está vivo, e o sistema financeiro e estatal ainda se movimentam para criar “novas versões”.
Enquanto isso, o povo permanece vulnerável — ao controle, à centralização, à concentração do poder financeiro. E justamente por isso, essa notícia é um alerta e não uma vitória definitiva.
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