Na Coluna "Sem Pontas Soltas" o jornalista Eurimar, publicou em sua rede social (@eurimardafolha) um vídeo que está dando o que falar entre empresários, políticos e a população em geral.
No conteúdo, Eurimar levanta uma discussão sobre o que segundo ele estão falando em “monopólio disfarçado de empreendedorismo” — uma crítica velada à forma como o crescimento urbano e comercial de Cáceres tem sido controlado por pequenos grupos com forte influência econômica e política.
No vídeo, o jornalista destaca que há um padrão em que “os mesmos nomes” controlam os espaços mais estratégicos da cidade, muitas vezes impedindo o avanço de novos empreendimentos.
“Tem gente que diz que existe sim um grupo de empresários amigos, que se ajudam comprando os melhores terrenos da cidade. E não é pra construir, não. É pra não deixar os outros construírem”, afirma Eurimar em um dos trechos.
Entre os exemplos citados estão áreas paradas em frente ao Restaurante Tutu, à Fapan e até o terreno onde seria instalado o Forte Atacadista, todas supostamente pertencentes a um mesmo grupo de empresários ligados entre si — um círculo que, segundo o jornalista, define quem pode ou não progredir.
Outro ponto destacado por Eurimar é a polêmica envolvendo a nova rua aberta na região do Juba Center, no vídeo ele responde outra dúvida de um internauta sobre a “doação da rua” mas que na verdade seria mais um terreno estratégico.
“Não foi a cidade que ganhou uma rua, foi a empresa que fechou uma e abriu outra parte por conveniência”, observou.
Eurimar conclui o vídeo afirmando que “não dá pra dizer que é errado, mas também não dá pra dizer que é justo”, resumindo o sentimento de parte da população que vê no desenvolvimento local um progresso concentrado nas mãos de poucos.
Próxima pauta: CPI das Obras
E ja em seus stories o jornalista prometeu que ainda nesta semana abordará um novo tema polêmico: a CPI das Obras, instalada pela Câmara Municipal de Cáceres.
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi criada para investigar possíveis irregularidades em obras públicas do município, especialmente contratos e licitações com suspeitas de sobrepreço, atrasos e falhas de execução.
A expectativa é de que a CPI comece a ouvir servidores e empreiteiros nas próximas semanas, e deve trazer à tona detalhes importantes sobre a aplicação de recursos e a responsabilidade técnica das obras entregues à população.
O vídeo promete marcar os próximos capítulos da CPI.
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