Durante a sessão ordinária desta semana, a vereadora Elis Enfermeira trouxe à tribuna uma reflexão importante sobre a responsabilidade de quem aciona os serviços de emergência. Em tom de pesar, ela se manifestou lamentando o recente caso ocorrido em Cáceres, no qual a suposta omissão de informações durante um pedido de socorro pode ter contribuído para o atraso no diagnóstico e na gravidade do atendimento prestado a uma vítima de acidente.
A vereadora destacou que, diante de todas as falhas possíveis dentro do sistema de saúde, a primeira etapa do socorro — o momento da ligação — é decisiva para salvar vidas.
“Quando alguém liga pedindo socorro e tem consciência do que aconteceu, sabe da gravidade da situação, mas omite informações por benefício próprio, essa atitude pode causar uma sequência de falhas e até impedir que o paciente receba o atendimento correto a tempo”, afirmou.
Elis reforçou, no entanto, que nem toda pessoa que faz uma ligação de emergência tem condições de compreender o quadro médico ou técnico da situação, e que ninguém é obrigado a ter esse conhecimento. O que se espera, explicou, é que quem sabe o que realmente aconteceu — quem presenciou o fato ou tem informações precisas — repasse a verdade de forma clara e completa, porque isso agiliza o diagnóstico, direciona corretamente o atendimento e pode salvar vidas.
A parlamentar lamentou o ocorrido e expressou solidariedade à família da vítima, afirmando que o episódio deve servir de alerta para toda a sociedade:
“Cada minuto faz diferença em um atendimento de urgência. O compromisso com a verdade pode ser o que separa a vida da morte.”
O pronunciamento foi recebido com atenção pelos demais vereadores e reforçou a necessidade de melhorar os protocolos de triagem, capacitação e responsabilidade social no sistema de urgência e emergência de Cáceres.
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