Dra. Larissa explica como reduzir os riscos de uma endemia da leishmaniose

A leishmaniose é uma das doenças que mais preocupam atualmente em saúde pública, pois pode atingir tanto humanos quanto animais. O agente causador é um protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis).

Segundo a Dra. Larissa, médica veterinária da Clinipet, é importante entender que não é o animal que transmite diretamente a doença, mas sim o mosquito que se infecta ao picar um hospedeiro doente. Esse hospedeiro pode ser um cachorro, um gato em menor proporção, ou até mesmo animais silvestres como raposas e roedores.

“Por isso, a chave está na prevenção integrada: precisamos reduzir a probabilidade de infecção cuidando das pessoas, do ambiente e dos pets”, explica.

Como reduzir o risco de transmissão

  • Ambiente limpo: manter quintais sem acúmulo de folhas, restos orgânicos ou lixo, evitando locais onde o mosquito possa se reproduzir.

  • Proteção pessoal: uso de repelentes, telas em janelas e mosquiteiros em áreas endêmicas.

  • Cuidado com os pets: coleiras repelentes específicas, exames regulares e vacinação em cães quando disponível.

  • Controle de vetores: campanhas de dedetização e prevenção feitas pelo poder público, fundamentais em áreas críticas.

  • Atenção aos sinais clínicos: tanto em pessoas (febre prolongada, fraqueza, perda de peso) quanto em animais (feridas, queda de pelos, emagrecimento).

Fatores fora do controle

A Dra. Larissa ressalta que alguns hospedeiros naturais, como roedores silvestres, também participam do ciclo da doença. “Não temos como evitar completamente esses reservatórios, mas ao cuidarmos dos nossos animais domésticos e do ambiente, já reduzimos muito o risco de circulação do mosquito infectado”, reforça.


A mensagem principal é que o animal não é vilão. Com os cuidados certos, é possível proteger os pets e, ao mesmo tempo, proteger toda a família”, finaliza a veterinária.

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