Nas últimas semanas, o Brasil tem registrado um surto de casos de intoxicação por bebidas adulteradas com metanol, substância altamente tóxica que não deveria estar presente em produtos para consumo humano. A situação já provocou mortes em São Paulo e levantou alerta em todo o país.
Embora até o momento não haja registros oficiais em Cáceres ou em Mato Grosso, autoridades de saúde reforçam que o risco existe e que a prevenção começa pelo cuidado do próprio consumidor.
Por que o metanol é tão perigoso
O metanol é usado em indústrias como solvente e combustível, mas nunca como bebida. Quando ingerido, o organismo transforma a substância em compostos extremamente tóxicos que podem causar cegueira, falência de órgãos e até morte. Os primeiros sintomas incluem náuseas, dor de cabeça e visão turva, que depois evoluem rapidamente para quadros mais graves.
Casos recentes
Em São Paulo, nove estabelecimentos foram interditados após suspeita de venda de bebidas adulteradas, e pelo menos seis pessoas já morreram em decorrência de intoxicação. Há também casos sob investigação em Pernambuco.
Como se proteger
Para não correr riscos, especialistas recomendam:
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Comprar bebidas apenas em locais de confiança e exigir nota fiscal.
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Verificar rótulos, selos, data de validade e se o lacre está intacto.
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Desconfiar de preços muito abaixo do mercado.
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Procurar atendimento médico imediato se houver sintomas suspeitos após o consumo.
Em Cáceres, órgãos de fiscalização alertam que denúncias de possíveis bebidas adulteradas devem ser registradas junto à Vigilância Sanitária, Polícia Civil ou Procon.
O alerta serve como um chamado à população: o barato pode sair caro. A prevenção e a denúncia são as melhores formas de evitar que esse tipo de crime se espalhe.
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