O Diário Oficial Eletrônico de Cáceres trouxe, nesta semana, duas publicações envolvendo a vereadora Magali (PP), que vai assumir a Secretaria Municipal de Assistência Social. Mas as datas e os termos utilizados nas portarias chamaram a atenção e levantaram questionamentos sobre possíveis erros formais.
De um lado, a Câmara Municipal publicou a licença da parlamentar, concedida pelo presidente Flávio Negação (MDB), para o período de 22 de setembro de 2025 a 21 de janeiro de 2026, sem remuneração. Essa licença permite que a vereadora se afaste da função legislativa para assumir a nova missão no Executivo.
Por outro lado, na mesma edição, a Prefeitura nomeou Magali para exercer o cargo de Secretária Municipal do Sistema Social de Cidadania. O detalhe curioso — e que evidencia falha na publicação — está nas datas: o ato de nomeação aparece com vigência de 23 de setembro de 1925 a 2 de outubro, um erro cronológico evidente.
A situação gera, no mínimo, constrangimento institucional, já que documentos oficiais precisam refletir com exatidão os períodos e fundamentos legais. Especialistas lembram que equívocos dessa natureza podem ser corrigidos com uma retificação no próprio Diário Oficial, sem maiores consequências jurídicas, desde que a medida seja adotada rapidamente.
Ainda assim, o caso chama a atenção da população, que acompanha de perto a movimentação política na Câmara e na Prefeitura. A nomeação de Magali marca mais uma mudança estratégica na gestão municipal, mas o deslize nas datas reforça a necessidade de maior zelo na redação e conferência dos atos administrativos.
Em resumo: não há ilegalidade confirmada, mas o episódio expõe uma falha que precisa ser sanada com urgência para evitar questionamentos futuros.
