Um caso que ganhou repercussão em Cáceres volta à tona. Trata-se do episódio ocorrido em abril de 2023, na Câmara de Vereadores, durante a reunião das “Igrejas Unidas por Cristo – Família, um Projeto Eterno”, que discutia o Projeto de Lei nº 08, que previa a inclusão do Dia do Orgulho LGBT no calendário oficial do município.
Na ocasião, um jovem que à época era menor de idade, identificado como Willian Wancley, acabou se tornando o centro da polêmica. Recentemente, já com 18 anos, ele foi condenado ao pagamento de uma multa no valor de R$ 100 mil, por decisão da juíza Henriqueta Fernanda de Lima, acusado de discurso de ódio.
Hoje, Willian buscou o Jornal Folha de Cáceres para registrar sua versão dos fatos e afirmar que foi injustiçado.
Pronunciamento de Willian Wancley
“Fui totalmente injustiçado simplesmente por dizer a verdade! Não estou aqui me vitimizando, mas estou para dizer que faria tudo novamente, porque tenho compromisso com a verdade. Simplesmente disse que pessoas do mesmo sexo não podem procriar, algo lógico e biológico, mas isso resultou em multa pela decisão da juíza, que não analisou os fatos como deveria, pois fui absolvido na ação do Ministério Público contra mim. Vários jornais disseram que tentaram contato comigo, mas isso nunca ocorreu. Eu mesmo procurei alguns veículos, como o @caceresnoticia, e se negaram a ouvir meu lado. Em nenhum momento faltei com a verdade e não volto atrás no que disse. Agora deixo uma indagação ao público de Cáceres: o que realmente estão buscando, igualdade ou privilégio?”
Contexto
O episódio foi considerado pela Justiça como um ato de discurso de ódio, resultando na penalidade. No entanto, Willian insiste que suas falas foram apenas a expressão de uma opinião baseada em convicções pessoais e religiosas.
Importante
O Jornal Folha de Cáceres reforça que este espaço é utilizado para dar voz a cidadãos que procuram expor suas versões e buscar serem ouvidos. A iniciativa do jornal é garantir o direito de informação e o equilíbrio de versões.
