Bomba silenciosa: Cadastro Imobiliário Nacional começa a valer em 2026 e vai cruzar dados de quem paga e recebe aluguel

Enquanto os holofotes da grande mídia estão voltados quase exclusivamente para a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, uma “bomba silenciosa” acaba de ser confirmada pelo governo federal: o Cadastro Imobiliário Nacional (CIN) passa a valer a partir de 2026.

O novo sistema vai concentrar informações detalhadas sobre todos os imóveis urbanos e rurais do país, incluindo dados de locadores (quem recebe aluguel) e locatários (quem paga).

O que muda na prática

Até hoje, uma grande fatia das relações de aluguel funcionava sem transparência fiscal:

  • Muitos inquilinos pagam aluguel, mas não declaram esses valores ao Fisco;

  • Proprietários recebem mensalidades, mas muitas vezes não incluem os rendimentos na declaração de imposto de renda.

Com o Cadastro Imobiliário Nacional, essa prática tende a acabar. O sistema permitirá ao governo cruzar dados bancários, contratos registrados e movimentações financeiras para identificar valores de aluguel que não foram informados ao Imposto de Renda.

Mais impostos no radar

Especialistas avaliam que o CIN será um dos instrumentos mais eficientes de fiscalização já implementados na área imobiliária. Na prática, ele abre caminho para a cobrança de impostos tanto de quem paga quanto de quem recebe aluguel, o que deixara o aluguel ainda mais caro.

  • Para o inquilino: será possível verificar se o valor pago está declarado corretamente, evitando subfaturamento ou omissão.

  • Para o proprietário: todo rendimento proveniente de locação terá que estar obrigatoriamente declarado, sob risco de cair na malha fina.

Contexto político

A medida foi aprovada sem grande destaque e entra em vigor em 2026, mas promete gerar forte impacto nas relações imobiliárias e na vida financeira de milhões de brasileiros.

Enquanto a mídia segue repercutindo a pena de 27 anos imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, essa mudança estrutural na cobrança de impostos pode afetar de forma direta tanto trabalhadores que alugam casas simples quanto investidores com múltiplos imóveis.


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