A sessão da Câmara de Cáceres foi marcada por troca de farpas entre os vereadores Rubens Macedo, Manga Rosa e Cézare Pastorello.
Rubens Macedo subiu à tribuna para criticar a quantidade de requerimentos apresentados por Pastorello, alegando que a prática estaria atrapalhando a Prefeitura. Segundo ele, o Executivo tem muito trabalho a fazer e precisa parar suas atividades para atender às solicitações de documentos feitas pelo parlamentar.
Na mesma linha, o vereador Manga Rosa afirmou que os requerimentos seriam “antecipados”, defendendo que a fiscalização só deveria ocorrer depois que uma irregularidade fosse identificada. Para ele, é necessário confiar na gestão e não fiscalizar de forma preventiva.
A resposta de Cézare Pastorello foi dura. Ele rebateu dizendo que, se o vereador não puder fiscalizar a Prefeitura, não faz sentido existir Câmara Municipal, nem pagar salário aos parlamentares. Para Pastorello, reclamar depois que os erros já aconteceram é muito pior do que agir para evitá-los.
O vereador também ironizou Rubens Macedo, afirmando que ele sempre se mostra muito correto e defensor da Prefeitura, mas está prestes a pedir uma licença de 121 dias para que seus suplentes de partido possam assumir o cargo. Durante esse período, Rubens deve receber salário de secretário municipal.
Pastorello questionou diretamente o colega:
“Se o senhor pedir licença para dar vaga ao suplente, também vai abrir mão do salário de secretário? Ou só está sendo amigo dos seus partidários enquanto o bolso continua garantido?”
O episódio deixou evidente a divisão de opiniões dentro da Câmara sobre o papel fiscalizador dos vereadores e os limites da relação entre Legislativo e Executivo em Cáceres.
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