Brasil é consagrado a São Miguel Arcanjo em cerimônia histórica no Congresso Nacional

O Brasil viveu nesta semana um momento inédito e histórico para a fé cristã. Pela primeira vez, o país foi consagrado a São Miguel Arcanjo, e o cenário escolhido para esse ato foi um dos locais mais simbólicos e estratégicos da nação: o Congresso Nacional, em Brasília.

Para Cristãos, a ocasião é vista como um sinal de esperança de que, sob a proteção do Príncipe das Milícias Celestes, o país possa trilhar novos caminhos, com mais justiça, paz e fortalecimento espiritual. São Miguel um mensageiro e guerreiro de Deus, descrito nas Escrituras como defensor do povo contra as forças do mal.

A imagem peregrina presente na solenidade veio diretamente do Monte Gargano, na Itália — local onde, segundo a tradição, o próprio Arcanjo Miguel apareceu no século V, tornando-se um dos principais santuários dedicados a ele no mundo. O Monte Gargano é considerado por fiéis um lugar de especial proteção e intercessão, sendo visitado por milhões de peregrinos ao longo dos séculos.

A vinda da imagem ao Brasil faz parte de uma peregrinação nacional que começou em 26 de julho, passando por diversas cidades nas cinco regiões do país, e que se encerra em 29 de setembro, na festa litúrgica dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. A iniciativa integra a Quaresma de São Miguel, período de 40 dias de oração e penitência iniciado em 15 de agosto.

Durante a sessão solene, parlamentares e líderes religiosos ressaltaram a importância de consagrar o país à proteção do Arcanjo, visto como guardião contra as forças do mal e símbolo de coragem para enfrentar desafios espirituais e sociais. O ato no Congresso também foi marcado por bênçãos, orações, cantos e a presença de fiéis que acompanharam com devoção.

Com a consagração, o Brasil passa a estar espiritualmente entregue à proteção daquele que, segundo a fé cristã, liderou as hostes celestiais na luta contra o mal. Para muitos, um gesto capaz de renovar a esperança de que dias melhores virão — não apenas pela fé, mas também pela união de um povo que reconhece a necessidade de um novo tempo para a nação.