Anália Franco: você fala o nome dela quase todo dia, mas sabe quem foi?

Tá nos papéis do seu filho, nas conversas sobre o colégio, ou até como referência de endereço. Mas por que, entre tantos nomes, o dela foi utilizado para batizar uma das principais escolas de Cáceres?


E é aí que a história fica surpreendente.


Anália Franco nasceu em 1853, quando o Brasil ainda vivia sob a escravidão. Filha de um casal humilde do interior de São Paulo, desde cedo fez do ensino muito mais do que ensinar a ler e escrever: para ela, educar era libertar.


O mais incrível — e quase ninguém fala — é que Anália dedicou a vida a erguer escolas, asilos e casas para órfãos, ex-escravos e mulheres abandonadas. Foram mais de 70 instituições, sempre para quem não cabia nos salões finos da sociedade.


Ela também foi das primeiras brasileiras a lutar publicamente pelo direito das mulheres ao estudo e por salários iguais para professoras, enfrentando coronéis e políticos.


Curioso pensar que essa mulher, tão à frente do seu tempo, acabaria tendo seu nome repetido por gerações, muitas vezes por quem nem sabe quem ela foi.


E é aí que entra o CEAF. O Centro Educacional Anália Franco, aqui em Cáceres, que parece carregar esse nome não por acaso. É quase um manifesto silencioso dizendo que educar é abrir portas, oferecer novos horizontes. É, de certa forma, continuar o que ela começou lá no século XIX.


Então da próxima vez que você ouvir alguém dizer “vou ali perto do CEAF”, lembra quem foi essa mulher que, lá atrás, decidiu que a educação tinha que ser para todos.


Comente aqui em baixo qual curiosidade vc deseja ver por aqui pra gente trazer mais histórias assim pra você.



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