Em entrevista exclusiva, o advogado Dr. Sávio Ribeiro classificou a inauguração do gasoduto estadual como um verdadeiro absurdo para o município — e reclamou da falta de articulação política local.
⚡ O que aconteceu?
O Governo de Mato Grosso inaugurou, na sexta-feira (25 de julho), um gasoduto de 39 km que conectará diretamente o Distrito Industrial de Cuiabá, marcando um passo simbólico e estratégico para o setor produtivo da capital
Embora a tubulação passe por Cáceres, o gás será distribuído exclusivamente em Cuiabá — reforçando a impressão de que Cáceres foi utilizada apenas como rota de passagem.
🗣️ As críticas de Dr. Sávio
O advogado municipalista avaliou que:
Trata-se de falta de articulação política da prefeita e de deputados que dizem trabalhar por Cáceres, mas que “na prática, se lixam pelo município”.
A cidade, que abriga a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e acaba de inaugurar o free‑shop (ainda que com 5 % de taxação), tinha vocação clara para receber parte da distribuição do gás — e não há razões técnicas ou políticas para isso não ter ocorrido aqui.
Segundo Savio, promover o gasoduto apenas em Cuiabá é ver Cáceres como cidade-fantasma, utilizada apenas em campanhas eleitorais.
Ele destacou que o investimento poderia impulsionar postos de trabalho, instalação de indústrias, valorização da ZPE e retorno econômico real ao município de Cáceres — algo que não aconteceu.
🚨 O impacto político
A inauguração desse gasoduto, sem que nada fosse feito por Cáceres, evidencia a fragilidade da articulação dos representantes regionais.
A falta de voz ativa do município diante de projetos de grande escala reforça a impressão de que, para muitos deputados e lideranças, Cáceres só tem importância em período de eleição.
❗ O que está em jogo
A cidade perde uma oportunidade de se consolidar como polo logístico e industrial na rota que liga Mato Grosso à fronteira com Rondônia.
Perde também chances de gerar empregos e atrair investimentos que poderiam fortalecer a ZPE, o free‑shop e a economia local.
📣 O que questionar aos políticos e gestores:
Por que o gasoduto, que atravessa nossa cidade, não atende ao município?
Quais ações foram tomadas pela prefeita e deputados para garantir que Cáceres fosse incluída na distribuição?
Foi feito estudo técnico ou demanda formal encaminhada por Cáceres?
Há projetos em andamento para que isso seja revertido no médio e longo prazo?
E nossa vereadora Valdeníria que está como Deputada, teria como brigar por nós? ou melhor por Cáceres?
Esse caso serve como alerta: investimento energético, infraestrutura e desenvolvimento devem beneficiar toda a região, não apenas a capital estadual. Resta saber se ainda há tempo de corrigir o curso — e se alguém se dispõe a reagir.
