Os 5 heróis de Cáceres: a política ainda tem jeito — e pode reunir mais

A CPI das Obras está prestes a ser instaurada e já movimenta os bastidores políticos da cidade. Após garantir as assinaturas necessárias para sua abertura, a comissão que visa apurar possíveis irregularidades em obras executadas no período pré-eleitoral da gestão Eliene Liberato Dias deverá tomar corpo nos próximos dias — e também inspirar esperança.


Até aqui, cinco vereadores já assinaram o pedido de instauração da CPI: Jerônimo Gonçalves, Pastorello, Elis Enfermeira, Pastor Júnior e Flávio Negação. Esse grupo tem sido visto por muitos como os “5 heróis de Cáceres”, por terem tido a coragem de enfrentar a estrutura da máquina pública em busca de transparência e respeito ao dinheiro do povo. Comentários em grupos de WhatsApp apontam que pelo menos mais dois vereadores, também vistos como comprometidos com a população, podem se juntar à causa.


É uma demonstração de que a política ainda tem jeito, e de que a Câmara pode, sim, ser um instrumento de fiscalização real. A expectativa da população agora é que mais vereadores se juntem a essa missão, contribuindo para uma investigação robusta, técnica e livre de interesses escusos. Ao mesmo tempo, a população espera não se decepcionar com os cinco já comprometidos, confiando que o gesto não seja apenas simbólico, mas o início de uma fiscalização séria e eficaz.


Clima tenso: Rubens critica, Pastorello rebate

Na sessão anterior, o vereador Rubens Macedo tentou frear o avanço da CPI, dizendo que o momento era inoportuno e que a investigação deveria ser feita apenas em 2026, ano eleitoral. Segundo ele, trata-se de uma manobra política que pode prejudicar a cidade.


Mas o vereador Pastorello rebateu com firmeza. Disse que o fato de a CPI estar sendo instaurada em 2025 — fora do ano eleitoral — é justamente a prova de que não há politicagem envolvida. “Se fosse jogada política, seria feita no ano que vem. Estamos fazendo agora porque é o momento de agir tecnicamente, sem travar o Executivo e com responsabilidade”, argumentou Pastorello.


Investigação justificada

A CPI quer apurar denúncias de superfaturamento, má execução e paralisação de obras públicas, muitas delas iniciadas em ano eleitoral e abandonadas após a vitória nas urnas. Entre os exemplos estão ruas asfaltadas com material de má qualidade, espessura inferior à prevista nos contratos, e estruturas metálicas que não seguem as exigências dos projetos licitados.


Enquanto alguns vereadores ainda analisam os documentos da CPI antes de se posicionarem, a pressão popular cresce para que o Legislativo municipal cumpra seu dever fiscalizador.


O que está em jogo não é apenas a lisura das obras, mas também a credibilidade da Câmara Municipal. E, se depender dos “5 heróis” que assinaram a CPI, Cáceres pode estar no início de um novo capítulo: o da política feita com coragem, seriedade e compromisso com o povo. Para muitos, essa CPI é também a melhor maneira da prefeita provar que não há nada de errado.


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