Na sessão extraordinária da Câmara Municipal de Cáceres realizada na segunda, 26 de maio, o principal tema em pauta foi o pedido da Prefeitura para aprovação de um crédito especial de R$ 80 milhões, com tramitação em caráter de urgência urgentíssima.
No entanto, o pedido gerou forte reação entre parte dos vereadores. De 5 a 6 parlamentares se posicionaram contrários à votação imediata, alegando falta total de transparência sobre a origem e o destino do recurso. Um dos argumentos centrais foi o risco de que o valor pudesse ser retirado da saúde, área atualmente em colapso no município, e redirecionado para setores como Obras ou o Fundo de Investimento em Pavimentação ou o FIPe.
“Não estamos aqui para carimbar cheque em branco. R$ 80 milhões sem saber de onde vem e para onde vai não é responsabilidade — é omissão.”, afirmou Cezare Pastorelo.
Apesar da pressão da base governista, o grupo de vereadores (Eliz Enfermeira, Fávio Negação, Cezare Pastorelo e Pacheco, reiteraram que, mesmo sendo legal aprovar o crédito, a medida seria imoral sem clareza e justificativa técnica.
“Legal não significa ético. Sem dados, sem plano e sem prioridade, é colocar a cidade num caminho sem volta.”
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