As tradicionais melhorias nas estradas rurais da região do Facão, que sempre foram feitas com cascalhamento, deixaram de acontecer nos últimos anos. A atual gestão da Prefeitura de Cáceres tem adotado como “solução” o simples uso da patrola — e o resultado, mais uma vez, foi desastroso.
Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para investigar a destruição de sítios arqueológicos na Comunidade Facão, provocada por intervenções realizadas de forma inadequada. A denúncia parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que apontou que o maquinário da prefeitura cortou o sítio arqueológico Facão 1, expondo fragmentos cerâmicos e vestígios históricos da era pré-colonial.
O mais grave é que desde 2021 o IPHAN tenta firmar um acordo com a prefeitura para preservar o local, mas até agora nenhuma providência foi tomada. A prefeitura ignorou a proposta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e nada foi visto sobre o arqueólogo aprovado em concurso, que poderia acompanhar as obras e evitar o problema.
Com isso, as obras foram paralisadas, e mais uma vez quem sofre são os moradores da zona rural, que dependem dessas estradas para chegar à cidade, à escola, ao hospital e ao trabalho.
A população se pergunta: por que a prefeitura não faz mais o cascalhamento como sempre foi feito? A simples passagem da patrola, sem reforço de material, só piora a situação e ainda ameaça o nosso patrimônio histórico. E quando o problema estoura, como agora, a gestão corre para tentar justificar o injustificável.
A verdade é que a atual gestão não acerta uma. Enquanto isso, os prejuízos vão se acumulando — para o passado, para o presente e para o futuro de Cáceres.
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