Após Reportagem da Folha de Cáceres, Prefeitura Divulga Nota sobre Obras na Rua Membeca

Após a publicação de uma reportagem pelo jornal Folha de Cáceres, que destacou problemas estruturais na Rua Membeca, a Prefeitura de Cáceres emitiu uma nota de esclarecimento através de seu canal oficial de notícias. A resposta veio em tom de justificativa, mencionando a instalação dos chamados "pontos de visita" pela empresa responsável pelo asfalto.

Contudo, a dúvida que paira entre os moradores é: por que essas intervenções não foram realizadas durante a fase de construção? A falta de planejamento parece gerar gastos desnecessários, já que é preciso "desfazer" parte da obra para corrigir algo que deveria ter sido previsto inicialmente.

Riscos para a população

Além do custo extra, a ausência de sinalização adequada na via representa um grave risco para a segurança de motoqueiros, motoristas e pedestres, especialmente durante o período noturno. Com as chuvas frequentes desta época do ano, a visibilidade nas ruas de Cáceres já é naturalmente reduzida, agravando a situação em trechos onde as intervenções criam obstáculos inesperados.

Responsabilidades em questão

Na nota, a Prefeitura atribuiu a responsabilidade pelos problemas à empresa contratada para a pavimentação e à Águas do Pantanal, autarquia municipal que realiza serviços de saneamento. Entretanto, questiona-se por que a Prefeitura, que supervisiona e contrata ambas as partes, não exige uma execução mais organizada e integrada das obras.

A Águas do Pantanal, frequentemente criticada por realizar intervenções nas vias após a entrega do asfalto, está novamente no centro das atenções. Como uma autarquia subordinada à administração municipal, seria de se esperar que a Prefeitura atuasse de forma mais incisiva na coordenação e fiscalização desses trabalhos.

Conclusão

A situação na Rua Membeca reflete a necessidade urgente de um planejamento mais eficiente e uma maior fiscalização por parte da Prefeitura de Cáceres. Enquanto isso, a população segue enfrentando não apenas os transtornos das obras tardias, mas também os riscos associados à falta de sinalização e estrutura adequada, agravados pelo período chuvoso. A responsabilidade, ao que tudo indica, recai tanto sobre os contratados quanto sobre quem deveria fiscalizar e organizar a execução das obras.



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