Enquanto a cidade vizinha de Jauru registra algumas chuvas, Cáceres segue enfrentando um longo período de seca. Segundo o site Climatempo, a situação em Cáceres permanece crítica, com mais de 100 dias sem chuvas significativas. A maior probabilidade de precipitação prevista para o município é no dia 18 de setembro, mas com apenas 8% de chance, o que praticamente descarta qualquer possibilidade de alívio.
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Os especialistas alertam para os riscos das primeiras chuvas após um longo período de seca e queimadas, fenômeno conhecido como "chuva negra". Devido à grande quantidade de fumaça emitida pelas queimadas na Amazônia e no Pantanal, a chuva pode trazer partículas de fuligem, tornando-a tóxica para a saúde. É recomendado que a população evite se expor a essas primeiras precipitações, que podem causar problemas respiratórios.
O fenômeno já tem previsão para ocorrer no Rio Grande do Sul neste fim de semana, e a preocupação é de que ele se espalhe por outras regiões do país, incluindo Cáceres, onde a poluição do ar devido às queimadas está em níveis alarmantes.
Com as temperaturas ultrapassando os 40 graus e a seca se prolongando, a população de Cáceres segue na expectativa de que a chuva finalmente chegue, mas com cautela devido à possibilidade da chuva negra. Enquanto isso, os especialistas reforçam a importância de se manter hidratado e evitar a exposição ao ar poluído, especialmente em áreas mais afetadas pelas queimadas.
A população deve seguir atenta às atualizações climáticas, já que as condições de saúde podem se agravar devido à fumaça no ar. O clima seco e o calor continuam dominando a cidade, e o alívio pode demorar mais do que o esperado.