Seguindo uma tendência nacional de unir diversas lideranças políticas, Sérgio Arruda, pré candidato do PP à Prefeitura de Cáceres, formou a maior coligação da atual disputa municipal. Este movimento, amplamente utilizado no cenário federal, visa agregar o máximo possível de aliados. No entanto, ele também levanta questões sobre as implicações dessa prática.
O médico cacerense, que concorre pela primeira vez, enfrentará a atual prefeita Eliene Liberato (PSB) e o ex-prefeito Francis Maris (PL), ambos com uma longa história de na administração pública. A chapa de Sérgio será composta pelo servidor público James Cabral (PT) como vice.
A coligação de Sérgio é apoiada pelos partidos PP, PSD, PDT, AGIR, Solidariedade e pelas Federações PSDB/Cidadania e PT, PV, PCdoB.
Apesar do grande número de partidos aliados, a prática de dividir a administração municipal entre os partidos pode levar a um desmembramento administrativo. Assim como no governo federal, onde ministérios adicionais foram criados para acomodar todos os partidos aliados, a preocupação é que essa estratégia se repita em Cáceres. Isso pode resultar na nomeação de pessoas sem a devida qualificação para ocupar cargos estratégicos, apenas para pagar dívidas políticas. A expansão de secretarias municipais, caso a coligação liderada por Sérgio Arruda vença, poderia não só fragmentar a gestão, mas também comprometer a eficiência administrativa da cidade.
A coligação, portanto, não apenas levanta expectativas, mas também preocupa em termos de administração eficiente e comprometimento com a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população.