Drogas são apreendidas no caminhão da merenda escolar de Cáceres
Cáceres – Em uma operação digna de roteiro de filme, o Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) e o Exército Brasileiro fizeram uma descoberta “inocente” no final da tarde desta segunda-feira (08). No posto do limão, os agentes abordaram um caminhão VW/9.160, pertencente à Prefeitura Municipal de Cáceres, e se depararam com nada menos que 153 invólucros de super-maconha (skunk).
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Para quem acha que 40 gramas de maconha para uso próprio é muito, imagine só o espanto dos policiais ao descobrir a carga escondida nos compartimentos laterais do veículo! Os ocupantes, um motorista de 35 anos e seu ajudante de 29, tentaram manter a compostura, mas o nervosismo estava estampado em seus rostos, o que despertou ainda mais a curiosidade dos agentes.
Durante a fiscalização, os policiais encontraram uma quantidade generosa de entorpecentes, totalizando 153 tabletes de maconha, uma carga inusitada para o setor de transporte de merenda escolar. Sim, você leu certo. Os dois indivíduos presos são do setor responsável por transportar a merenda dos alunos. Uma merenda que, aparentemente, estava prestes a ser bem mais "verde" do que de costume.
O lado "educativo" da história
Se fosse seguir a lógica, os 153 tabletes poderiam ser repartidos entre os alunos, garantindo que cada um recebesse uma porção "educativa". Afinal, não há nada como uma lição prática sobre as consequências de tentar passar despercebido com substância ilícita.
Passagens "didáticas"
O motorista e seu ajudante foram levados à Delegacia de Fronteira de Cáceres (DEFRON) e receberam voz de prisão. Detalhe interessante: um deles já tinha passagem por roubo. Parece que o setor de merenda escolar de Cáceres anda recrutando apenas os mais "experientes".
Em Cáceres, a linha entre o "educativo" e o ilegal parece estar mais borrada do que nunca. O caso do caminhão da merenda escolar transportando super-maconha levanta uma série de questões sobre fiscalização e responsabilidade. Talvez seja o momento de rever algumas práticas e garantir que a única coisa verde nas escolas sejam os vegetais do almoço dos alunos.
Por mais que a matéria tenha um tom de ironia o assunto é sério e não pode ficar só nas notas oficiais. E assim, Cáceres segue firme, entre a fumaça e a merenda, esperando que as próximas operações tragam à tona apenas alimentos e nada mais. Afinal, a educação das crianças deve ser priorizada sem qualquer “aditivo especial”.
