O Pantanal brasileiro segue em chamas. No último domingo (28), o bioma teve 179 focos ativos de calor percebidos pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), número 42% maior que a soma total de incêndios registrados durante todo o mês de julho de 2023 — quando foram 126 focos.
O mês de julho, de acordo com dados de até esta segunda-feira (29), já é o terceiro pior em termos de queimadas desde o início do monitoramento pelo Inpe, em 1998. Em 2005 o pantanal obteve seu recorde de queimadas durante o comando do Governo Lula(1.259 focos), ano em que também houve uma das maiores queimadas em terras indíginas da história no Brasil
A Amazônia também tem o maior numero de queimadas desde 2005.
A culpa, segundo o Inpe, especialista e a grande mídia, são das mudanças climaticas.
No ano, o Pantanal já registra 4.588 focos de calor, um número considerado extremamente alto para o período, visto que a época mais seca e de queimadas entre agosto e setembro.
Os números de focos de calor no Pantanal estão altos desde novembro do ano passado, quando o bioma teve o pior mês em termos de queimadas da sua história, com 4.134 queimadas registradas. Até então, o pior novembro tinha sido o de 2002, com 2.328 casos.