FIPE - Índice (Parcial) de Aprovação

O 41º Festival Internacional de Pesca (FIPE) teve início nesta semana, mas a recepção não foi nada positiva. Empresários e moradores de Cáceres estão profundamente insatisfeitos com a organização deste ano, criticando severamente o evento por virar as costas para o Rio Paraguai e o principal cartão postal da cidade, a Praça Barão do Rio Branco.

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A Prefeitura de Cáceres está gastando uma média de R$ 3 milhões apenas com o pagamento de cachês aos artistas. Esta verba massiva, combinada com uma estrutura que isola a praça central, deixou os comerciantes locais indignados. A entrada do evento foi deslocada para o Colégio União e Força, tornando a praça inacessível, o que interrompeu a tradicional abertura e o famoso esquenta para os shows.


Custos Elevados e Desorganização

O FIPE deixou de ser uma atração cultural e turística, transformando-se apenas em um palco de shows caros. Os empresários locais relatam uma queda significativa no faturamento, com as estruturas ainda sendo montadas durante o segundo dia do evento. Este cenário de desorganização levanta preocupações sobre a real prioridade dada ao festival.


Entre os cachês mais altos, estão:


Ícaro & Gilmar: R$ 330 mil

Diego & Victor Hugo: R$ 330 mil

Manu Bahtidão: R$ 360 mil


Cláudio Henrique Donatoni, secretário de Turismo e Cultura de Cáceres, defendeu as contratações, afirmando que os valores foram negociados para baixo e que é essencial manter a tradição do evento. No entanto, sua justificativa não apaziguou os críticos.


O descontentamento não para por aí. Internautas expressaram preocupações sobre os ônibus que passam para buscar pessoas para os Shows mas tem crianças que estão sem aulas a mais de tres semanas pór falta de estradas e ônibus. A situação evidencia um padrão de investimentos mal planejados, direcionados apenas para períodos eleitorais.


Os comentários nas redes sociais reforçam a percepção de que o evento, em vez de promover a cidade e apoiar os negócios locais, está centrado em gastos excessivos e desorganização, fazendo que todo inheiro gasto no evento seja enviado para fora e não seja fomentado o comercio local.


Uma Questão de Prioridades

Os empresários e a população pedem maior atenção às verdadeiras necessidades de Cáceres, como um planejamento urbano eficiente e investimentos em infraestrutura que beneficiem a todos. O FIPE, que deveria ser um ponto alto do calendário turístico, este ano destacou falhas críticas na gestão e priorização de recursos.


Com a festa ja passada do meio osempresários ainda espera que algo seja feito para aproveitar pelo menos agora no fim de semana e rumo garantindo que futuros eventos tragam benefícios reais e duradouros para Cáceres.



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