O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve suas condenações na operação Lava Jato anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021, após passar 580 dias preso. Contudo, é importante notar que a anulação não implica em uma declaração de inocência.
Prescrição e Erro de CEP:
Os processos contra Lula foram encerrados não pela inocência, mas devido a questões técnicas, como o erro de CEP na escolha do local de julgamento. Isso levou à prescrição das acusações, ou seja as acusações teriam seus prazos vencidos, caducados, impossibilitando novos julgamentos.
Processos Anulados e Falta de Julgamento no Mérito:
A anulação das condenações não resultou de uma avaliação do mérito das acusações, mas sim de problemas processuais. Portanto, não se pode afirmar que Lula foi inocentado, pois não houve um julgamento que determinasse sua culpa ou inocência.
Lula argumenta ser vítima de perseguição pela Lava Jato, enquanto alguns, como o ex-procurador Deltan Dallagnol, acreditam que as provas eram consistentes. A sociedade permanece dividida, onde 48% acreditava em suas acusações e 43% não acreditava (segundo pesquisa feita pelo BBC News)
Consequências Políticas:
Com a anulação, Lula recupera seus direitos políticos, o que impactou diretamente nas eleições. O cenário político foi marcado pela polarização com muitas acusações de todos os lados.
Em 08/01, milhares de pessoas lotaram os exercitos do Brasil inteiro pedindo socorro, por que achava-se que o exercito poderia tomar o poder para que Lula não assumisse, pelos menos não sem um julgamento.
Acontece que o exercito não é um poder, mas sim um instrumento do poder, tanto para o Executivo, como Legislativo e Judiciário, mas com ordens vindas do executivo.
Após um ano o fogo ainda arde para todos os lados, pois apoiadores de lula querem a punição para todos os envolvidos para que sirva de lição e que arquem com todos os prejuízos e apoiadores de Bolsonaro que não aceitam que Lula pudesse ter participado das eleições.
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