O mesmo tempo que a internet não cansa de reclamar que as blitezs em excesso são uma maneira de aumentar a arrecadação, as autoridas se movimentam para garantir a segurança, mas uma mera coicidencia acaba deixando os grupos de whatsapp da cidade "um verdadeiro alvoroço". Em um cenário de contradições, Cáceres vive momentos distintos relacionados à conscientização sobre trânsito e à promoção de eventos festivos. Enquanto a Câmara de Vereadores, em parceria com forças policiais, realiza palestras educativas sobre a Lei Seca, a prefeitura surpreende ao lançar, no mesmo dia, diga se de passagem, por coincidência, uma licitação para a venda de bebidas, justamente numa época conhecida pelo aumento no consumo alcoólico, os festejos de fim de ano.
A população se vê diante de uma aparente divisão de interesses: de um lado, a conscientização sobre os perigos da combinação de álcool e direção, destacando a gravidade da infração e seus impactos na segurança viária; do outro, a percepção de que, ao mesmo tempo, a prefeitura abre espaço para a comercialização de bebidas em um evento tradicional, durante o qual historicamente há um aumento considerável no consumo.
Nas redes sociais, a situação não passa despercebida, com alguns apontando para o que chamam de "armadilha" da prefeitura. A abertura da licitação em um contexto de intensificação de blitzes amplifica a sensação de que há uma desconexão entre as ações educativas promovidas pela Câmara e a iniciativa municipal.
Já outros afirmam até que é tudo combinado, para que intensifique as blitzes e aumente o consumo de bebidas com o objetivo de aumentar as receitas públicas, contudo maior parte dessa receita é Estatual, não fazendo sentido esta afirmação.
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A dualidade de abordagens levanta debates sobre as reais intenções por trás das políticas públicas. Enquanto a palestra busca esclarecer e proteger, a licitação abre espaço para a venda de produtos que, quando consumidos de maneira irresponsável, contradizem diretamente os princípios abordados.
