A vereadora Edna Sampaio (PT), ex-professora da UNEMAT no campus de Cáceres, teve seu mandato cassado pela Câmara dos Vereadores de Cuiabá devido a alegações de quebra de decoro parlamentar. A acusação gira em torno da suspeita de "rachadinha" nas Verbas Indenizatórias de sua ex-chefe de Gabinete. A decisão foi apoiada por 20 votos a favor, com 5 ausências. A vereadora, alegando perseguição, não compareceu para se defender.
O advogado, Pedro Nunes de Oliveira, em sua defesa da vereadora Edna, alegou que a lei não impõe a obrigatoriedade no uso da verba e que os valores foram destinados a projetos sociais.
A Comissão de Ética elaborou um relatório que recomendava a cassação da vereadora. O documento recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A acusação de "rachadinha" surgiu a partir de vazamentos de prints de conversas entre Edna Sampaio e a ex-chefe de gabinete, em maio deste ano. Os diálogos apontavam para uma suposta divisão de valores de Verbas Indenizatórias. Conforme os registros, em 2022, a parlamentar teria recebido pelo menos R$ 20 mil em transferências realizadas pela ex-chefe de Gabinete, Laura Natasha.
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Laura Natasha foi exonerada no final do ano anterior enquanto estava grávida e recebeu uma indenização de R$ 70 mil. Seu salário era de R$ 7 mil, acrescido de R$ 5 mil de Verbas Indenizatórias.
