Coach Pablo Marçal é alvo de operação que investiga crimes eleitorais

 A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 5, uma operação em São Paulo para investigar crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridos durante as eleições de 2022. Um dos investigados é o coach Pablo Marçal.

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Marçal foi pré-candidato à Presidência da República pelo PROS nas eleições do ano passado. Na ocasião, em meio a conflitos internos dentro do partido, ele alterou o registro da candidatura para concorrer ao cargo de deputado federal.


De acordo com as investigações, tanto Pablo Marçal quanto seu sócio foram responsáveis por realizar doações milionárias para campanhas eleitorais, sendo que uma parte significativa desses recursos foi transferida posteriormente para empresas de sua propriedade.


De acordo com as investigações, tanto Pablo Marçal quanto seu sócio foram responsáveis por realizar doações milionárias para campanhas eleitorais, sendo que uma parte significativa desses recursos foi transferida posteriormente para empresas de sua propriedade.


Conforme informações da PF, foram executados 7 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas sedes das empresas supostamente relacionadas ao caso.


Empresa de Pablo Marçal é alvo de denúncia

Após a morte de Bruno da Silva Teixeira, de 26 anos, durante uma maratona de rua organizada pela XGrow, Clara Serbim, amiga da vítima e ex-funcionária da empresa liderada pelo coach e político Pablo Marçal, utilizou as redes sociais para denunciar uma rotina de assédio moral dentro da organização.


Em seus relatos nas redes sociais, Clara conta que era exigido dos funcionários que se exercitassem diariamente, sob ameaça de serem demitidos caso não cumprissem a determinação.


A corrida que Bruno da Silva Teixeira participou era um evento fechado e planejado para os colaboradores, sócios e amigos próximos. Segundo Clara, não houve nenhum preparo adequado para o exercício. Além disso, a distância a ser percorrida seria uma surpresa para os participantes: "Não sabíamos se seria 21 ou 42 km."


Clara relata que a cultura da empresa de Marçal é baseada em superar desafios por meio do "controle da mente" das equipes. Ele próprio se colocava em situações extremas e, em seguida, fazia com que seus colaboradores passassem pela mesma experiência. Clara relatou: "Pablo estava treinando para fazer 42 km, tinha conseguido, e essa era a vez dos funcionários”.


A ex-funcionária conta que, desde que foram impostos os treinos aos funcionários, uma academia foi instalada na XGrow. No entanto, não havia acompanhamento médico adequado até então, o que vai passar a ter a partir de agora. “Vão exigir exames e mais... e que bom. Pena que o meu melhor amigo teve que morrer para isso ser", escreveu nos Stories no Instagram.


A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso como "morte suspeita".


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