VÌDEO- Mato-grossense encontra restos de animal morto em molho de tomate

Maria Elaine, moradora de Primavera do Leste, encontrou restos mortais de um animal em um molho de tomate da marca Fugini. A consumidora gravou um vídeo onde mostra um "corpo estranho", que se parece com o olho de um animal e outras partes do corpo. De acordo com a embalagem do produto, ele deveria estar válido para uso até março de 2024.


A consumidora registrou uma denúncia na Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Proncon-MT), que deve encaminhar a substância encontrada no produto para análise.

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No vídeo, Elaine relata que estava preparando um molho para macarrão, quando percebeu que a abertura do pacote estava bloqueada. Assim que conseguiu despejar o conteúdo do pacote na panela, percebeu um corpo estranho.


Conforme o vídeo, parte do que foi encontrado no molho, uma rodela branca, é o olho de um animal e outro pedaço que estava separado, parece ser o couro ou outro tipo de resto mortal do bicho.


Em nota, a Fugini afirmou que a produção, enchimento e fechamento das embalagens sachês são totalmente automatizadas. Neste caso, o suposto corpo estranho encontrado na embalagem são "focos de bolor", que ocorrem em embalagens fechadas que sofrem danos (micro furo imperceptível ao olho nu) quando são manuseadas de forma incorreta.


A empresa explica que a entrada de ar pelo "micro furo" pode causar a contaminação do produto e, consequentemente, o surgimento do bolor, uma vez que o molho não possui conservantes. Segundo a marca, fato também pode ocorrer pelo armazenamento por período incorreto na geladeira. O produto deve ser consumido em até um dia após a abertura.


A Fugini afirma ainda que "sempre cumpriu com todas as obrigações sociais, legais, trabalhistas, fiscais e tributárias, além de respeitar o compromisso de entregar qualidade, saudabilidade e sabor em seus produtos".


Histórico da marca


Os produtos Fugini tiveram a fabricação suspensa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em março deste ano. À época, a empresa também ficou proibida de distribuir e comercializar os artigos da marca.


A decisão ocorreu devido a falhas na higiene dos produtos controle de qualidade e segurança das matérias-primas, além de controle de pragas e rastreabilidade dos lotes de fabricação.


Em abril, a decisão foi revogada, no entanto, manteve-se a suspensão de distribuição, comercialização e uso dos produtos fabricados até o dia 27 de março de 2023.


No último dia 16, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) da Região Metropolitana de Porto Alegre encontrou fungos e ovos de parasita em amostras de molho de tomate da marca. No entanto, a empresa negou, afirmando que "não teve acesso a qualquer laudo relacionado ao procedimento noticiado".


Assista ao vídeo da consumidora mato-grossense:




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