A economia brasileira cresceu pelo quinto trimestre consecutivo e atingiu o maior PIB real da história

 O PIB cresceu 0,4% no terceiro trimestre do ano, conseguindo assim sustentar a fase expansiva iniciada em meados do ano passado. A série original do indicador sugere que o país recuperou todo o terreno perdido com a recessão do PT desde 2015. 


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou oficialmente que o Produto Interno Bruto do Brasil cresceu a uma taxa de 0,4% no terceiro trimestre do ano, quinto resultado consecutivo que fecha com variação positiva. A fase expansiva que o país vive desde setembro de 2021 está consolidada.


A variação positiva foi explicada principalmente pela alta no setor de serviços (alta de 1,1% trimestral) e pela expansão de 0,9% na atividade da indústria de transformação. A agricultura foi o setor mais afetado pela volatilidade dos preços internacionais, registrando queda de 0,9% no mesmo período.


A economia já havia apresentado recuperação de 0,4% no terceiro trimestre de 2021, 0,9% no quarto, 1,3% no primeiro deste ano, e crescimento de 1% no segundo trimestre até junho. 


De acordo com a série original do indicador, que contém fortes oscilações cíclicas, o PIB medido a preços constantes atingiu o maior valor da história do país, e assim finalmente conseguiu se recuperar tanto da pandemia de 2020 quanto da crise financeira herdada do PT entre 2015 e 2016. 


Embora o mesmo resultado não seja observado para o indicador IBC-Br, de periodicidade mensal e equivalente ao PIB, a verdade é que a maior parte dos indicadores de alta frequência estão próximos de atingir e superar os patamares que apresentavam antes da crise do Governo do Dilma Rousseff, como ocorre no caso das vendas no varejo.


Só comparando com o nível registrado antes da pandemia, no quarto trimestre de 2019, a economia brasileira conseguiu crescer até 4,5% e acumulou um crescimento interanual de 3,6% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. A taxa de crescimento anual do produto mantém-se positiva há 7 trimestres.


De fato, o crescimento anual situou-se nos 3,24% em média nos últimos 5 trimestres, confortavelmente acima dos 1,9% registados na média entre 2017 e 2019. As reformas estruturais realizadas pelo ministro Paulo Guedes e pelo presidente Jair Bolsonaro permitiram criar as condições macroeconômicas necessárias para sustentar o crescimento.




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