O mercado de banda larga fixa sofreu uma virada no desde o início da pandemia. Os provedores locais de internet cresceram a ponto de superar a participação de mercado de Vivo, Claro e Oi. A concorrência mais acirrada levou a uma mudança nas preferencia dos consumidores, fazendo com que a necessidade do telefone fixo fosse revista.
Em Cáceres quem dominou em disparada foi a operadora Seeg Fibras, que fez um trabalho agressivo de vendas e ampliou sua rede em tempo recorde.
No entanto não se sabe se foi a grande quantidade de clientes ou se simplesmente se acomodaram no serviço/atendimento, mas uma legião de clientes começaram a reclamar, tanto do atendimento como a prestação de serviços, deixando muitas vezes clientes sem internet por problemas técnicos o dia quase inteiro.
Outra reclamação constante é as taxas no caso da alteração de endereço, que além de ser cara, não vem cobrando no débito automático, fazendo com que o cliente, sem saber que há um débito, fique sem internet por inadimplência.
Mas mesmo neste cenário, até agora, o ambiente era favorável, pois, nas últimas semanas a oi começou uma ação agressiva de vendas e cobertura na cidade, fazendo com que muitos antigos clientes retornem à antiga base, e dando vida ao telefone fixo novamente.
Os 14,1 mil provedores regionais atuantes em todo o País tinham o domínio, juntos, 31,5% da clientela de banda larga, fatia maior que da Claro, dona da Net (29,2%), Vivo (22,2%) e Oi (17,1%). Em outras palavras, os provedores estavam abocanhando 10,3 milhões de assinantes, seguidos por Claro (9,5 milhões), Vivo (7,2 milhões) e Oi (5,6 milhões).
Mas este gráfico começa a ser alterado rapidamente pelas ações das gigantes nacionais.
