Com o avanço da implantodontia no Brasil, cada vez mais pessoas que perderam um ou mais dentes optam pelo procedimento. Com isso, surgem dúvidas sobre quem pode se submeter ao implante, a durabilidade e até do que é feito o dente ou dentes de um implante.
Ao responder do que é feito um implante, pode se dizer que é importante lembrar que, assim como os dentes naturais, os dentes implantados são divididos em parte coronária e parte radiculária, ou seja, a raiz e a coroa. A coroa é aquela parte que se enxerga na boca e a raiz onde fica a sustentação do dente. “No implante a raiz é feita do metal titânio em formato de um parafuso, já a parte coronária, quer dizer, a prótese sobre o implante pode ser feita de diversos materiais, como por exemplo, resina, cerâmicas e a zircônia.
Toda ausência dentária pode ser substituída por implantes, o que vai trazer a vantagem de não precisar unir o dente substituto aos dentes vizinhos ou não precisar desgastar os dentes vizinhos. Os implantes são alternativas ao tratamento mais conservador e também trazem uma vantagem grande dos dentes ficarem isolados para higienização.
Os cuidados com os implantes são basicamente os mesmos que se tem com os dentes normais. A prevenção, nesse caso, é a manutenção das condições bucais saudáveis, por isso uma boa higienização, utilizando as mesmas técnicas feitas com os dentes normais é muito importante, além das visitas regulares ao dentista.
Os implantes são planejados para não serem substituídos, para eles durarem, todavia, o que pode levar a uma possível substituição, são fatores relacionados à questão biomecânica, desgastes, por exemplo, questões biológicas, que não estão, lógico, no nosso planejamento, ou questões relacionadas a prótese, que nesse caso são retratáveis sem perder os implantes.
Colocar implante não está relacionado à idade e sim a questão numérica. É claro que com a idade, a nossa reparação tecidual é mais lenta, o que deve ser levado em consideração na estratégia do tratamento, mas, não é uma contraindicação e sim um cuidado.
Por: Suellen Castrillon