Técnica que trata mais de 250 doenças e faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde.
A ozonioterapia é uma técnica que consiste no uso do ozônio medicinal, uma mistura dos gases ozônio e oxigênio, para tratar e diminuir diversos problemas de saúde crônicos e agudos como câncer, dores e inflamações, infecções de vários aspectos, feridas, queimaduras e problemas vasculares.
Essa técnica é utilizada desde o século XIX e ganhou destaque durante a 1ª Guerra Mundial quando médicos alemães e ingleses utilizaram o ozônio para tratamento de feridas em soldados. Os resultados foram publicados na revista cientifica The Lancet, em 1916 e 1917.
Segundo o Ministério da Saúde: “o ozônio medicinal, nos seus diversos mecanismos de ação, representa um estimulo que contribui para a melhora de diversas doenças, uma vez que pode ajudar a recuperar de forma natural a capacidade funcional do organismo humano e animal. Alguns setores de saúde adotam regularmente esta prática em seus protocolos de atendimento, como a odontologia, a neurologia e a oncologia, dentre outras”.
A prática da ozonioterapia tem sido cada vez mais difundida mundialmente, e com isso muitas pessoas passaram a exercer essa atividade. Porém, não é qualquer pessoa que está apta a exercê-la. Para atuar com ozonioterapia o profissional precisa ter formação específica na área, utilizar materiais específicos para essa prática e estar credenciado no sindicado de terapeutas do seu estado.
A aplicação do ozônio medicinal é realizada por diversas vias. As principais vias de aplicação são por via tópica, com o gás dentro de uma bolsa plástica ozonioresistente nos tratamentos de feridas, aplicação de óleo ozonizado, lavagem com água ozonizada de feridas, e por via de injeção subcutânea em torno e dentro de articulações periféricas e coluna, inclusive dentro do disco intervertebral, para tratamento de hérnia de disco.
por: Renata
